quarta-feira, 5 de setembro de 2012

A arte de Cuidar




   Tô há um tempinho sem escrever aqui e a tendência é piorar. As férias de oito meses acabaram junto com o fim da greve da UFRGS e o curso de Medicina, tão almejado, hoje ocupa a maior parte do dia a dia.

    Por enquanto, as aulas estão em um nível leve, apesar do conteúdo já se fazer presente e já exigir algum tempo de estudo. No entanto, alguns requisitos já me fazem 'perder' um certo tempo refletindo na magnitude da profissão que escolhi.

    Hoje me perguntaram o porquê da escolha pela Medicina. Respondi que a ajuda que eu posso ofertar às pessoas me fascinava. Não estou aqui afirmando que, ao me formar, não trabalhei remuneradamente, apenas quis ressaltar que a parte financeira não é o fundamento da minha escolha. Há alguns dias atrás, em uma visita ao Hospital de Clínicas, vários olhares de pacientes a espera de uma consulta se fixaram em mim. Senti que, pra eles, eu sou a esperança: esperança de melhora, esperança de atenção, esperança de cuidado.

   Cuidado! No último sábado, na formatura de Enfermagem de uma amiga, ela leu a seguinte frase: ' Quando a cura acaba, o cuidado deve continuar. '  Apesar do ínfimo tempo nessa área, a idéia do cuidar já está fixa em meu pensamento. Médicos não são deuses, apesar de, em muitos casos, oferecer a cura. O papel principal do médico é o cuidado com o seu paciente, o cuidado físico-mental.  Às vezes, uma pessoa vai ao médico para receber o carinho, a atenção que o mundo externo ao consultório não oferece a ela. E jamais esse paciente deve ser condenado por tal atitude. Talvez, nós (~ sociedade) é que deveríamos nos responsabilizar por isso.

   Tenho medo de me 'perder pelo caminho', embora eu ache que isso dificilmente virá acontecer. Mas a pequena chance de um dia destratar a um paciente, pelo motivo que for, me atormenta, às vezes. Talvez isso deverá acontecer para que eu aprenda a lidar com certas situações, pode ser que seja inevitável. Todavia, tentarei, ao máximo, que essa atitude não seja tomada, afinal todos merecem, no mínimo, respeito, mesmo que não recebamos em troca a mesma coisa. Além disso, a melhora das pessoas pode se concentrar mais no cuidado do que em medicamentos.

   Enfim, não quero passar a imagem de uma doutoranda aqui. Assumo a minha condição de caloura insipiente, com muita alegria. A tradicional recepção feita pelos veteranos tem tornado esse início inesquecível, além de trazer uma bela perspectiva para esses próximos 6 anos. Apenas quero, nesse post, mostrar que a escolha por essa profissão se baseia na ajuda que quero oferecer ao próximo, o que, pra mim, é a melhor coisa que posso fazer nesse mundo.

   Transbordar amor, ofertar atenção, oferecer cuidado: são essas pequenas e atitudes que engrandecem tanto o trabalho de um médico. Quando eu for 'grande', que essas sejam as principais ações tomadas em prol do bem estar dos meus futuros pacientes, pois assim, certamente, muito mais receberei deles que tanto terão a me dar.

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Compartilhando a Vida



  Ontem, ao ler o texto sobre Legado, no blog do meu amigo Gusta, me inspirei para escrever mais uma vez sobre as pessoas que acabam escrevendo a história das suas vidas junto com a nossa.

 Bom, vou começar contando que, neste ano, tive uma grande conquista: ingressar na faculdade de Medicina da UFRGS. Desde que me entendo por gente só tinha uma resposta quando me perguntavam o que eu desejava ser quando crescesse. Ao longo dos anos, essa idéia só se fortaleceu e, ao final do ensino médio, eu acabei decidindo, definitivamente, a perseguir esse sonho. Foram três anos de cursinho, e, consequentemente, três derrotas no vestibular. Mas não é esse o foco da minha conversa.

 No dia do listão, dia 20 de janeiro desse ano, eu estava em casa e sozinha. Já tinha corrigido as provas e sabia que tinha grandes chances de conseguir a aprovação. No entanto, e os vestibulandos de medicina vão me entender, uma bom número de acertos não garante nada quando se presta vestibular para o curso mais concorrido e quando se tem uma redação para ser corrigida. O listão só sairia às 16hs e eu, desde às 13hs estava sentada no sofá, nervosa e ansiosa, esperando a divulgação.

Por volta das 15hs, recebo um ligação. Era o meu amigo Gusta me parabenizando pelo vestibular. Minha primeira reação foi xingá-lo, acreditando que isso não passava de um trote, já que o listão só seria divulgado mais tarde. Quando ia dizendo que isso era uma brincadeira de mau gosto, ele me interrompeu e soletrou o número da minha inscrição no vestibular. Paralisada, as lágrimas começaram a rolar pelo meu rosto e quase que não conseguimos manter um diálogo, tamanha era a nossa emoção.

O listão vazou antes da hora e como eu não estava na rede, não vi. O mais interessante é que eu sempre sonhava (acordada ou literalmente) que alguém me ligava, parabenizando-me pelo feito e acaba me contando a notícia. A angústia de rolar a página a procura do meu nome, que seria repetida pela 4º vez, era uma tortura pra mim, e receber a melhor notícia dessa maneira, foi simplesmente divino, e aqui, eu realmente atribuo o fato a Ele.

Enfim, cheguei onde queria. Eu e o Gusta nos conhecemos desde pequenos, pois nossas mães são muito amigas. Mas a nossa amizade só nasceu em 2008, quando começamos a participar de um mesmo grupo de jovens (CLJ). Apesar da amizade de nossas mães, a nossa relação foi independente da delas e, eu acredito, que tenha sido muito melhor assim.

O momento da aprovação ficará marcado em minha vida para sempre, pois pra mim foi a maior conquista que tive até o momento. E junto com ele, ficará a memória do Gusta, que muito iluminado, foi quem me deu a notícia, tornando a lembrança mais especial.

Quantas pessoas assim já passaram por tua vida? Quantos momentos assim tu tens lembrança?


Uma notícia, uma conversa, um conselho ou um sorriso, nos momentos de conquista ou nos de derrota, pessoas especiais, que nutrem um sentimento verdadeiro por ti, te acompanham e permitem-se dividir os momentos da vida contigo. Isso é genial! Por mais únicos e individualistas que possamos ser, se olharmos ao nosso redor, a cada dia, há um indivíduo que, de graça, oferece o seu companheirismo, pedindo o nosso em troca e, de vem em quando, ele ainda acaba nos surpreendendo, pegando a caneta e escrevendo a nossa história.

Deixem-se compartilhar. Compartilhem cada momento de suas vidas com as pessoas que vocês gostam. Esse 'emaranhado de vidas' acaba colorindo a nossa, nos ensinando muito e fazendo valer a nossa existência. Deixem-se doar, deixem-se receber. Há muita gente querendo um pouco de atenção, um pouco de carinho e há tantos outros querendo oferecer o que nós tanto precisamos.

Ao Gusta e aos meus tantos outros amigos, só tenho a agradecer. A vocês, deixo uma #dica: caminhar sozinho não é tão interessante como caminhar lado a lado, afinal, ter alguém para poder contar e compartilhar as aventuras vividas torna a nossa história mais real!

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Música e respeito andam juntos, sabia?




  Um dia desses, uma conhecida criticou a versão abaixo dada à música ' Sunday Bloody Sunday ', originalmente gravada pela banda U2. Isso me incomodou um pouco. Adoro a banda Sambô, a qual regravou a música em ritmo de samba, mas  não pensem que o incômodo foi pelo meu apreço pela banda. Não! Meu incômodo é antigo, a crítica apenas serviu para que eu pudesse expô-lo.


Meu pai é negro e, portanto, fui criada no meio de rodas de samba. Adoro um pagode e um bom samba. No entanto, nos meios em que convivo, poucos são os que têm a mesma afinidade musical que eu. E não, ainda não é isso que me incomoda. Discordo é do lugar que colocam os ritmos que eu gosto.

A grande maioria associa as músicas de pagode e de samba como músicas de pessoas desfavorecidas monetariamente, como se um pobre não fosse capaz de optar por uma 'música de verdade'. E aí está o grande problema! Realmente, é da favela que, normalmente, saem músicas de samba, mas quem disse que elas não são tão dignas quanto as músicas que vêm do asfalto?

O que eu quero expressar aqui é que cada um tem a liberdade de escolher as músicas que quer ouvir. Tenho a impressão que essa escolha vai além do nosso gosto. O quanto nos alegra, o quanto nos acalma, o quanto nos ensina e até mesmo como o nosso tímpano se comporta, tudo isso é importantíssimo para se optar por uma determinada sinfonia. No entanto, não devemos julgar a escolha dos outros. Eu, por exemplo, não gosto de determinados estilos de rock, acho meio gritado, me incomoda. Mas nem por isso eu saio por aí dizendo que essas determinadas músicas são menos que as outras, entende?

Não desconsidero o fato de que algumas canções são mais elaboradas que outras. Não quero comparar Beatles com Exalta. Entretanto, quero que as músicas das duas bandas sejam tratadas com a mesma dignidade, pois quando criticamos um estilo musical, estamos, sim, indiretamente, criticando as pessoas que optaram por ele, como se elas não fossem inteligentes o suficiente para escolherem algo melhor.

Sou bastante eclética, além do samba e do pagode, gosto de muitos outros estilos musicas, do gospel ao rock. Além disso, desgosto de alguns também. Porém, tento repeitar a decisão musical de cada um. Como já disse, o livre arbítrio permite a cada pessoa gostar ou desgostar do que ela bem entender. No entanto, o respeito exige que ela não julgue a escolha do outro.

Aos meus amigos, que pegam no meu pé por causa do 'pagodin', informo-lhes que nenhum me fez sentir rebaixada musicalmente. Mas pensem na idéia, pois um dia vocês podem cometer esse erro, sem querer. Aos demais, deixo o meu pedido de reflexão musical. Basta não ouvir as músicas que vocês não gostam, não é necessário ficar criticando-as por aí.

Sejam felizes com as escolhas de vocês, sem estragar a dos outros!

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Desejando o melhor de você!



 Nunca paramos para refletir o que desejamos aos outros. No momento em que vamos felicitar alguém pelo seu aniversário ou quando vamos agradecer às felicitações recebidas o fazemos de modo automático.

O que você deseja?

Sou convicta de que só podemos desejar ou, até mesmo dar, apenas o que 'transborda' em nós. Por isso, em nosso aniversário, é fácil desejarmos aos outros tudo em dobro do que nos desejaram. Nesse momento, estamos cheios de amor, de afeto, do carinho recebido pelos nossos amigos. Mas em outros momentos, o que estamos desejando?

Quando alguém  nos deseja coisas ruins, qual a nossa atitude? Tenho certeza de que a maioria desejaria 'tudo em dobro' para a pessoa. No entanto, não estaremos dando a essa pessoa apenas o que recebemos, estaremos dando a ela sentimentos que nasceram em nós, coisas ruins que deixamos nascer a partir de um 'presente' não tão bom assim.

Caso alguém nos deseje coisas ruins, devemos retribuir a essa pessoa com desejos bons. Sim, com amor e com carinho. E isso não é para demonstrar superioridade ou alguma coisa do tipo. Devemos fazer esse exercício para que a gente esteja sempre limpos de qualquer sentimento que não seja digno de estar em nosso coração. Se desejamos coisas ruins aos outros é porque estamos cheios desses sentimentos, a ponto de  transmiti-los. Todavia, quando fazemos o esforço contrário, se transmitimos apenas sentimentos associados com o 'bem', além de mantermos intacto o nosso espírito, também existe a possibilidade de tocarmos a pessoa que não nos quer tão bem assim, podendo fazer nascer, dentro dela, outros tipos de sentimentos.

A teoria  ' gentileza gera gentileza ' deve começar por nós, não importando a ação anterior. Não devemos deixar que certos presentes consigam nos estragar. Qualquer um, mesmo que aja de modo oposto, merece receber de nós apenas o que temos de melhor. Além disso, nós merecemos o nosso melhor. Merecemos estar sempre transbordando amor por aí, a fim de que a nossa existência seja leve e alegre.



Assim, desejando somente o que temos de melhor, poderemos ver nascer flores em lugares escuros e sombrios, indicando a mudança de escolha: aos invés do gélido inverno, a florida primavera. Pense nisso!








quinta-feira, 26 de julho de 2012

Nosso pior Inimigo



Vocês se consideram pessoas corajosas?

Gosto de ver filmes de ação e, como sonhadora que sou, adoro me colocar na história do filme. Acabei de assistir, pela terceira vez, ' As Crônicas de Nárnia e a Viagem do Peregrino da Alvorada '. Assim como nos outros filmes, Lúcia e Edmundo, são chamados a um país secreto, Nárnia, onde são reis, para ajudarem em mais uma aventura. Os minutos vão passando e as dificuldades só aumentam, no entanto, eles não perdem a coragem em um só instante.

De repente, me pego pensando que eu não teria a mesma coragem. Sou bastante medrosa, confesso. Derrotar monstros, lutar em guerras, desafiar gigantes não seria pra mim. Entretanto, a maior batalha do filme me fez repensar o quão corajosa eu sou.

O pior inimigo de Lúcia, Edmundo, dos tripulantes do Peregrino da Alvorada e o de cada um de nós são os nossos maiores pesadelos internos!  As piores batalhas que iremos enfrentar serão os desafios impostos por nossa consciência. E aí é que se encontra a dificuldade: somente nós podemos duelar com estes 'monstros'. As pessoas podem até nos auxiliar, dando conselhos e dicas de como proceder, mas a decisão de agir deverá ser nossa.

Quantas vezes, os nossos próprios medos não nos deixaram seguir em frente? O medo de decepcionar as pessoas que nos cercam, a apreensão de nos machucar, a angústia de sermos julgados erroneamente? Pensando nisso, vejo que podemos aniquilar qualquer 'bicho papão' da realidade, mas os nossos internos sempre estarão presentes. Todavia, é necessário coragem para enfrentá-los a cada manhã!

O nosso maior fracasso é sermos vencidos pelos nossos pesadelos internos, pois, nesse caso, não se pode colocar a culpa em mais ninguém, a não ser em nós mesmos. Se tornar um covarde e o algoz da própria vida é capaz de destruir a existência de alguns e das pessoas que os cercam. As doenças psíquicas estão aí, para não me deixar mentir, surgindo como efeitos dessa covardia.

Tornar-nos os autores de nossa própria história não é tão intrínseco quanto pensamos. Os nossos maiores medos podem tomar o comando de nossas vidas sem que percebamos. No entanto, nunca é tarde para que a gente recupere a posição de comandantes! Devemos, a cada amanhecer, reconhecer os nossos erros e tentar enfrentá-los durante o dia. Caso, ao anoitecer, não tivermos ganho a batalha, não devemos desistir. O sol nasce todos os dias para que tenhamos a possibilidade de lutar novamente. Além disso, o pior fracasso não é o medo e, sim, a desistência.

No decorrer do filme e da minha reflexão, percebi que não sou tão covarde assim. Tem alguns medos que já consegui derrotar, como a incerteza de ser ou não capaz de ingressar na faculdade tão almejada. Porém, continuo com milhares de outros medos, que venho enfrentando a cada dia. Apesar de não ser fácil, não penso em desistir. Derrotá-los não me darão reinos ou tesouros, apenas farão com que eu continue na busca dos meus ideias, o que, pra mim, não é pouco.

O problema não é sentir medo e, sim, não enfrentá-lo. Enfrente, batalhe, lute! Vencer será apenas uma das consequências.



domingo, 22 de julho de 2012

Se for pra tudo dar errado, quero que seja com você!



Já assistiram o vídeo acima? Sugiro que vejam antes da leitura da postagem.

Assisti o vídeo hoje e achei demais. Fala de uma maneira singela de algo que é essencial ao ser humano: a amizade.

Não quero ser clichê e falar aqui do quão bom é ter amigos em nossas vidas. Quero é  falar da importância que damos a eles.

'Se for pra tudo dar errado, quero que seja com você! '


Quantas vezes as coisas deram errado e, por opção nossa, enfrentamos as adversidades sozinhos? Por sermos orgulhosos, por nos acharmos autossuficientes ou por acreditarmos que as pessoas que devem nos procurar, sofremos mais e por mais tempo. Além disso, ainda cobramos de nossos amigos a falta que nos fizeram e, por vezes, acabamos uma amizade.

Além de imperfeito, o ser humano não é vidente. Se quisermos um ombro é necessário que a gente se faça entender, ou seja, deixe claro que precisamos dele. E isso não quer dizer que devemos implorar para que um amigo nos ajude, porém, se formos sinceros, se confiarmos e nos entregarmos às nossas amizades, elas saberão a hora de 'entrar em cena'.

Por muitas e muitas vezes, senti e sofri calada. No meu canto, remoí as minhas angústias, sequei as minhas próprias lágrimas e levantei a minha cabeça. Todavia, tenho a plena experiência de que foi tudo mais difícil. Hoje, aprendi a me doar a uma amizade. Sei que o medo de sermos enganados dificulta este processo, mas, com o tempo, aprendemos a sentir quando é verdadeiro.

Tenho amigos que não sabem o quanto me ajudaram e me ajudam. Uma palavra, um sorriso, um abraço... E se engana quem pensa que amigo é aquele que está sempre ao nosso lado. Em muitos momentos, eles não estarão presentes, todavia as recordações de histórias vividas nos mostrarão que eles foram sinceros e que o sentimento era verdadeiro. Deixe a cobrança de lado e viva com os que estão ao teu lado hoje! Amanhã podem ser outros, entretanto os de hoje te deixarão ensinamentos que, com certeza, te farão entender a importância de uma amizade.

' Eu tenho meus problemas e a certeza que você tem os seus. Quem sabe, a gente aceita todos, juntos só dessa vez. '


Tenho amigos que antes via todo o dia e que hoje encontro raramente. Tenho amigos que sabiam de toda a minha vida e que hoje nos falta assunto para conversarmos. Tenho amigos que há muito tempo estão comigo e que acompanham cada passo da minha caminhada. A todos esses, eu agradeço demais. A ausência não os torna menos importantes, pois, lá atrás, eles me mostraram o valor da nossa amizade.

' O que podia ser, sempre vai ser melhor que é. '


Que a gente aceite a presença de um amigo em nossas vidas, para torná-la melhor do que é!

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Na medida do amor, aceite-se!





 Todo mundo escrevendo, resolvi escrever também. Há algum tempo venho pensando que deveria explanar minhas idéias, para que elas não se percam no turbilhão de pensamentos que tenho. Aqui, poderei refletir e construir pensamentos que podem, em pequena ou grande escala, modificar e melhorar a minha existência.

O tema do blog veio da música do vídeo acima. A música fala de sermos mais fortes com a sacudida da vida, de não perdermos tempo com aquilo que não vai somar, mas principalmente, fala que ' tudo cabe sim, na medida do amor! '

É essa 'medida' que quero mostrar aqui! Que todas as situações da vida têm duas opções, no mínimo, e que uma delas, certamente, será com uma medida de amor.

Que não percamos tempo com o que não soma, não acrescenta, e isso não diz respeito somente às relações exteriores que temos com o mundo. O que nos incomoda interiormente também deve ser descartado, não levado em conta, a fim de que as mais belas flores interiores possam ser exibidas sem nenhuma sombra.

E isso requer esforço, eu sei. Descartar nosso vícios é a limpeza mais difícil que podemos empreender, todavia é a mais gratificante. Devemos sempre realizá-la quando acharmos necessária, e quando não acharmos também. A vida exige uma reciclagem constante de nossos pensamentos, de nossas atitudes, visto que aprendemos a cada dia, com novas e inesperadas situações, boas ou ruins.

' Se tá na sua, tupo pode, é só querer o bem e aceitar! '


Na medida do amor, aceite e , principalmente, aceite-se! Vícios e virtudes todos temos, no entanto, cada um é que escolhe o que deseja mostrar ao seu próximo.

Eu escolhi mostrar ou, pelo menos, tentar mostrar as minhas virtudes. E você, o que escolheu?